Relacionamentos de emprego na Hungria são governados principalmente pelo Código do Trabalho (Mt.). Essa legislação estabelece os direitos e obrigações fundamentais de empregadores e empregados, garantindo uma estrutura para arranjos de trabalho justos e em conformidade. Um contrato de trabalho por escrito é obrigatório e serve como a pedra angular da relação de emprego, detalhando os termos e condições específicos acordados por ambas as partes dentro dos limites da lei.
Compreender os requisitos para contratos de trabalho é crucial para empresas que contratam na Hungria. Esses contratos devem obedecer a padrões legais rígidos quanto à sua forma, conteúdo e aos processos de modificação e rescisão. A conformidade garante segurança jurídica e ajuda a prevenir possíveis disputas entre empregadores e empregados.
Tipos de Contratos de Trabalho
O Código do Trabalho distingue principalmente dois tipos principais de contratos de trabalho com base na sua duração:
- Emprego por tempo indeterminado: Este é o tipo padrão de relação de emprego na Hungria. Continua até ser rescindido por qualquer das partes de acordo com as disposições legais.
- Emprego a termo certo: Este tipo de contrato é estabelecido por um período específico ou até a conclusão de uma tarefa definida. A legislação húngara impõe restrições ao uso e à duração de contratos a termo para evitar seu uso indevido. Uma relação de emprego a termo geralmente não pode exceder cinco anos, incluindo quaisquer extensões. Existem também regras relativas a contratos a termo consecutivos.
Embora esses sejam os tipos principais, o Código do Trabalho também trata de situações específicas como emprego part-time, teletrabalho e trabalho em agência, que são estruturados usando contratos indefinidos ou a termo, mas com disposições específicas relacionadas à natureza do trabalho.
Cláusulas Essenciais
Os contratos de trabalho húngaros devem conter certos elementos obrigatórios para serem legalmente válidos. Além desses requisitos mínimos, as partes podem concordar com termos adicionais, desde que não violem o Código do Trabalho ou outras legislações relevantes.
As cláusulas obrigatórias normalmente incluem:
- Identificação das Partes: Nomes legais completos e detalhes tanto do empregador quanto do empregado.
- Salário Base: O valor do salário base do empregado.
- Cargo/Posição: Uma descrição clara do papel do empregado.
- Local de Trabalho: O local onde o empregado desempenhará principalmente suas funções.
- Data de Início: A data em que a relação de emprego começa.
Outros termos importantes frequentemente incluídos, embora nem sempre estritamente obrigatórios para validade inicial (mas exigidos por lei para comunicação), abrangem aspectos como horário de trabalho, direitos a férias, períodos de aviso prévio e acordos coletivos de trabalho, se aplicável.
Período de Experiência
A legislação húngara permite a inclusão de um período de experiência nos contratos de trabalho. Este período permite que tanto o empregador quanto o empregado avaliem a adequação da relação de emprego.
Principais regulamentos sobre períodos de experiência:
- Duração Máxima: O período de experiência não pode exceder três meses. No entanto, um acordo coletivo ou as próprias partes podem concordar com um período mais curto.
- Prorrogação: O período de experiência pode ser estendido uma vez, mas a duração total, incluindo a prorrogação, não pode exceder seis meses. Essa prorrogação deve ser acordada por escrito.
- Rescisão durante o Período de Experiência: Durante o período de experiência, qualquer das partes pode rescindir a relação de emprego imediatamente, sem justificativa, e sem aviso prévio. Essa rescisão deve ser comunicada por escrito.
É prática comum incluir um período de experiência, frequentemente definido em três meses, especialmente para novas contratações.
Cláusulas de Confidencialidade e Não Concorrência
Cláusulas de confidencialidade e não concorrência são permitidas em contratos de trabalho húngaros ou em acordos separados, mas sua aplicabilidade está sujeita a requisitos legais específicos e limitações.
- Confidencialidade: Os empregadores podem exigir que os empregados mantenham a confidencialidade de segredos comerciais e informações empresariais. Essa obrigação geralmente continua mesmo após a rescisão do contrato de trabalho. O escopo das informações confidenciais deve ser claramente definido.
- Não Concorrência: Um acordo de não concorrência (ou cláusula restritiva) pode ser acordado para restringir um empregado de trabalhar para um concorrente ou iniciar um negócio concorrente após deixar a empresa. Para que uma cláusula de não concorrência seja válida e aplicável, várias condições devem ser atendidas:
- Deve estar por escrito.
- Deve especificar o escopo da atividade restrita, área geográfica e duração.
- A duração não pode exceder dois anos.
- O empregador deve pagar ao empregado uma compensação adequada pela duração da restrição. O Código do Trabalho especifica que essa compensação deve ser pelo menos um terço do salário mensal médio do empregado pelo período de restrição.
- A restrição deve ser necessária para proteger interesses comerciais legítimos do empregador (por exemplo, segredos comerciais, carteira de clientes).
Os tribunais húngaros analisam as cláusulas de não concorrência e podem considerá-las inexequíveis se forem excessivamente amplas, se não oferecerem compensação adequada ou se não forem necessárias para proteger um interesse legítimo.
Modificação e Rescisão do Contrato
A modificação de um contrato de trabalho existente na Hungria requer o consentimento mútuo por escrito de ambas as partes, empregador e empregado. Alterações unilaterais de termos essenciais por qualquer das partes geralmente não são permitidas, exceto em circunstâncias específicas definidas por lei (por exemplo, realocação temporária).
A rescisão da relação de emprego pode ocorrer por diversos meios:
- Acordo Mútuo: O empregador e o empregado concordam por escrito em rescindir o contrato em uma data específica.
- Rescisão Ordinária (Aviso Prévio): Qualquer uma das partes pode rescindir um contrato por tempo indeterminado mediante aviso prévio por escrito. O Código do Trabalho especifica períodos mínimos de aviso, que variam dependendo do tempo de serviço e se a rescisão é iniciada pelo empregador ou pelo empregado. A rescisão pelo empregador requer justificativa com base em motivos legais específicos (por exemplo, conduta do empregado, capacidade ou razões operacionais do empregador).
- Rescisão Extraordinária (Imediata): Qualquer das partes pode rescindir o contrato com efeito imediato se a outra parte cometer uma violação grave de suas obrigações ou se envolver em conduta que torne impossível a continuação da relação de emprego. Isso requer justificativa por escrito.
- Rescisão de Contratos a Termo Certo: Contratos a termo expiram automaticamente ao término do período acordado ou à conclusão da tarefa. Também podem ser rescindidos antecipadamente por acordo mútuo, rescisão extraordinária ou sob condições específicas que permitam a rescisão ordinária (por exemplo, durante o período de experiência ou pelo empregador em certos casos com compensação).
Regras específicas se aplicam a redundâncias coletivas e à rescisão de empregados em categorias protegidas (por exemplo, gestantes, empregados em licença parental). Os empregadores devem seguir rigorosamente os requisitos processuais para evitar desafios legais.
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