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Permissões de Trabalho e Vistos em Argentina

Permissões de Trabalho e Requisitos de Visto

Aprenda como patrocinar permissões de trabalho e vistos para funcionários em Argentina

Argentina work-permits-and-visas overview

Argentina é uma pedra angular dos negócios na América Latina, ostentando uma população de cerca de 47 milhões e um PIB em torno de US$632 bilhões, tornando-se a terceira maior economia da região. Sua capital, Buenos Aires, serve como um importante centro de finanças, tecnologia e indústria. Os empregadores são atraídos pela força de trabalho educada da Argentina e sua localização estratégica entre Brasil, Chile e outros mercados.

No entanto, as leis trabalhistas e regras de imigração da Argentina são detalhadas e rigorosamente aplicadas. Qualquer empresa que envie funcionários internacionais para trabalhar na Argentina deve obter as permissões de trabalho e vistos apropriados para permanecer em conformidade. O não cumprimento dos procedimentos corretos pode levar a consequências graves, portanto, entender os requisitos desde o início é fundamental.

Buenos Aires, a vibrante capital da Argentina, abriga centros governamentais e empresariais. Como a terceira maior economia da América Latina, a Argentina oferece às empresas acesso a um grande mercado e talentos qualificados. No entanto, os empregadores devem navegar cuidadosamente pelas regras de imigração argentinas. Qualquer funcionário estrangeiro que trabalhe na Argentina precisa de um visto de residência legal e autorização de trabalho. Na prática, isso significa obter um visto de trabalho formal, muitas vezes uma permissão de residência temporária vinculada ao emprego, aprovada pelas autoridades de Migração da Argentina.

Who Needs an Argentine Visa or Work Permit?

Por padrão, cidadãos argentinos e residentes permanentes podem trabalhar livremente sem visto especial. Qualquer estrangeiro que queira trabalhar na Argentina deve obter um visto de trabalho, a menos que se qualifique sob um tratado regional. Em particular, cidadãos de países do MERCOSUR (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela) e membros associados (Bolívia, Chile, Peru, Colômbia, Equador, Guiana, Suriname) se beneficiam de regras simplificadas.

Sob os acordos do Mercosur, os nacionais desses países podem solicitar uma residência temporária do Mercosur que concede autorização de trabalho com menos formalidades. Por exemplo, um cidadão brasileiro ou paraguaio normalmente precisa apenas de uma permissão de residência sob a cláusula do Mercosur (Artigo 23(l)) e um contrato de trabalho local para começar a trabalhar. Em contraste, nacionais de terceiros países (por exemplo, EUA, UE, Ásia, África) devem passar pelo processo padrão de visto de trabalho da Argentina, que requer patrocínio de uma empresa argentina.

Na prática, qualquer estrangeiro de fora do MERCOSUR precisa de um visto de trabalho válido e uma permissão de emprego aprovada antes de trabalhar legalmente na Argentina. Cidadãos de países do Mercosur não podem simplesmente trabalhar com visto de turista; eles ainda precisam solicitar um visto Mercosur ou de membro associado, frequentemente chamado de "visto de residência temporária do MERCOSUR", que muitas vezes podem obter rapidamente se tiverem uma oferta de emprego. Todos os demais estrangeiros, como americanos ou canadenses, devem garantir um visto de trabalho formal. Isso sempre envolve um contrato com um empregador argentino e aprovação pelo consulado argentino ou pelos serviços de migração. Qualquer estrangeiro que pretenda trabalhar legalmente na Argentina precisa de um visto de trabalho válido. Em resumo, contratações estrangeiras, exceto de nacionais do MERCOSUR, requerem um visto patrocinado pelo empregador argentino; cumprir essa regra é vital para evitar problemas legais.

Overview of Argentine Work Visa Types Relevant to Employers

Os principais vistos para trabalho patrocinado por empregador na Argentina se enquadram em algumas categorias:

Temporary Residence Visa – Article 23A (Worker) in Argentina

Este é o visto de trabalho padrão para estrangeiros empregados por uma empresa argentina. Concede-se por até um ano (renovável) e requer um contrato de trabalho formal entre o empregado e o patrocinador. O Artigo 23A aplica-se à maioria das pessoas que se mudam para a Argentina para uma atividade assalariada que dura 1 ano.

Na prática, um empregador apresentará um contrato de trabalho notarizado em espanhol mostrando salário e condições, e o visto será emitido com base nisso. Há também um visto relacionado “23B” de rentista, que cobre aposentados estrangeiros ou autônomos que vivem de renda independente, mas normalmente não é usado para empregos patrocinados por empregador.

MERCOSUR Temporary Residency (Article 23(l)) in Argentina

Nacionais de países membros e associados do Mercosur podem solicitar sob as regras de imigração do Mercosur. Isso lhes concede direito à residência temporária e trabalho na Argentina com menos burocracia. O visto do Mercosur ainda exige contrato de trabalho e patrocinador, mas muitos requisitos burocráticos são reduzidos.

Na prática, um funcionário brasileiro, chileno ou boliviano pode obter um “Visto do MERCOSUR” para trabalho, que geralmente é processado mais rapidamente que o visto 23A regular.

Intra-Company Transfer Visa – Article 23E in Argentina

Para empresas multinacionais que relocam seus próprios funcionários para a Argentina, o visto de Transferência Intra-Empresa está disponível. É usado quando um funcionário que trabalha para uma empresa no exterior é enviado a uma filial ou sucursal local. O visto 23E também costuma ter validade de um ano (renovável) e é destinado a gerentes, especialistas ou equipe técnica transferida internamente.

Como a pessoa já possui um contrato de trabalho com a empresa estrangeira, esse processo pode ser um pouco mais simplificado. De fato, se a subsidiária argentina já estiver operando e registrada (RENURE), transferências sob o 23E podem envolver menos burocracia do que um visto de contratação nova.

Digital Nomad (Transitory Residence) Visa in Argentina

Introduzido em 2022, este visto argentino permite que trabalhadores remotos residam na Argentina enquanto empregados por uma empresa estrangeira. É tecnicamente uma permissão de residência transitória válida por até um ano, com 180 dias iniciais renováveis por mais 180. Importante: portadores do visto de nômade digital não podem trabalhar para nenhuma empresa argentina; devem permanecer empregados ou contratados por uma entidade no exterior.

Assim, esse visto se aplica apenas se a equipe do empregador continuar trabalhando remotamente para a matriz enquanto estiver na Argentina. Não é usado para contratar alguém na folha de pagamento argentina.

Permanent Residence in Argentina

Trabalhadores estrangeiros podem solicitar residência permanente na Argentina após dois anos de residência temporária ininterrupta sob visto de trabalho ou Mercosur. Na prática, isso significa que, se um funcionário trabalhou legalmente com um visto 23A, 23E ou Mercosur por dois anos, pode solicitar residência permanente. Residentes permanentes têm direito de viver e trabalhar indefinidamente na Argentina. Outras vias, como casamento com cidadão argentino ou ter filhos argentinos, existem, mas são distintas dos vistos baseados em emprego.

Employer Sponsorship Process and Responsibilities in Argentina

Para trazer um funcionário estrangeiro para a Argentina, o empregador desempenha papel fundamental como patrocinador. Primeiro, a empresa deve ser uma entidade legal argentina ou ter uma filial local para atuar como patrocinador. O empregador patrocinador normalmente precisa estar registrado no cadastro de imigração da Argentina (RENURE – Registro Nacional Único de Requirentes de Extranjeros) antes de solicitar vistos.

Após o registro, a empresa recebe um número RENURE; esse número deve constar em toda documentação de vistos, incluindo o contrato de trabalho. O registro no RENURE estabelece a empresa como uma “empresa requerente” aprovada para trabalhadores estrangeiros.

O primeiro passo concreto é solicitar uma Permissão de Entrada (Permiso de Ingreso, ou PIM) junto à Dirección Nacional de Migraciones. O empregador envia o nome e cargo do estrangeiro à Migraciones para solicitar o PIM. Este documento certifica que a Argentina aprova a entrada do trabalhador estrangeiro para fins de emprego. A solicitação deve ser feita pela empresa, não pelo indivíduo, e inclui os dados de registro da empresa. Uma vez concedido, o PIM, muitas vezes chamado de Acta de Notificación, é enviado ao consulado argentino onde o funcionário solicitará o visto propriamente dito.

Com o PIM em mãos, o empregador prepara o contrato de trabalho e documentos de suporte. A lei argentina exige que o contrato seja em espanhol. O contrato deve detalhar o função, salário, duração e condições de trabalho. Depois, precisa ser notarizado (legalizado) por um Escribano Público argentino e pelo Colegio de Escribanos. Na prática, a empresa costuma contratar um tradutor e um notário para produzir uma versão oficial em espanhol.

O empregador também deve fornecer documentos corporativos, como certidão de constituição, inscrição fiscal e prova de solvência ou registro na seguridade social. Uma carta de apresentação em papel timbrado da empresa também é padrão; deve descrever brevemente o negócio, explicar o propósito da contratação, a duração do trabalho e quem arcará com as despesas do empregado. Resumindo, o pacote de documentação do empregador geralmente inclui o contrato (com o número RENURE e carimbos de notário), o PIM, documentos corporativos e a carta de apresentação.

Key Employer Responsibilities in Argentina

Resumidamente, os empregadores devem garantir que:

  • Se registrem no RENURE (se contratando trabalhadores estrangeiros de fora do Mercosur), e incluam o número RENURE em todos os documentos.
  • Solicitem o Permiso de Ingreso (PIM) junto à Migraciones em nome do funcionário.
  • Redijam um contrato de trabalho formal em espanhol, com firma reconhecida, e incluam o número de registro RENURE.
  • Reúnam documentos de suporte (ex.: papéis de constituição, inscrição fiscal, carta de apresentação).
  • Forneçam esses documentos ao funcionário para que possa solicitar o visto no consulado e comparecer à entrevista.

Após a aprovação do visto e chegada do funcionário na Argentina, o empregador tem obrigações contínuas. O novo contratado deve ser registrado na folha de pagamento e nos impostos: o empregador precisa cadastrar o funcionário no sistema fiscal (AFIP) e na seguridade social (ANSES). Na prática, isso significa obter um documento de identidade argentino (DNI) para o trabalhador e um número CUIL (para seguridade social/impostos) imediatamente após a chegada. O empregador então retém imposto de renda na folha e paga as contribuições patronais para pensões, saúde, benefícios familiares, etc.

Step-by-Step Guide to Hiring or Relocating a Foreign Employee to Argentina

Registering the Employer (RENURE) in Argentina

Se o contratado estrangeiro não for nacional do Mercosur, comece registrando sua empresa no cadastro RENURE. Essa etapa confirma a elegibilidade do patrocinador para processos de imigração argentina.

Finalizing the Employment Contract and Obtaining the Entry Permit in Argentina

Redija um contrato de trabalho escrito em espanhol e faça-o notarizar. Inclua cargo, salário, duração e obrigações. Solicite à Dirección Nacional de Migraciones o Permiso de Ingreso (PIM) do funcionário. O Escritório de Migração emitirá o PIM com base no contrato e credenciais do empregador. Obtenha o documento PIM (Acta de Notificación).

Preparing the Visa Application Package for Argentina

O funcionário solicitará o visto no consulado argentino no país de origem ou residência. Reúna todos os documentos necessários: passaporte válido, fotos, PIM, contrato legalizado em espanhol, certificado de registro do empregador no RENURE e outros documentos solicitados, como certidão de nascimento, certidão de casamento (se aplicável), antecedentes criminais apostilados e comprovante de escolaridade. Certifique-se de que cada documento seja traduzido para o espanhol por tradutor juramentado e apostilado, se necessário.

Consular Interview and Visa Issuance in Argentina

O funcionário agenda e comparece à entrevista no consulado argentino. Entrega a documentação, muitas vezes usando o formulário FSV, e paga as taxas de visto. Os oficiais consulares podem fazer perguntas sobre o trabalho. Se aprovado, o consulado emitirá o visto carimbado no passaporte. O visto normalmente é válido para entrada e residência imediata.

Entry to Argentina & Post-Arrival Registration

Após a concessão do visto, o funcionário viaja para a Argentina. Dentro do primeiro mês de chegada, deve registrar-se no Registro Nacional de Pessoas (RENAPER) para obter o documento de identidade argentino (DNI). O empregador deve então registrar o funcionário na ANSES (seguridade social) e na AFIP (fisco) para obter o número CUIL. Assim, conclui-se o registro legal: o funcionário pode receber salário local, contribuir para os sistemas de pensão e saúde, e trabalhar formalmente na Argentina.

Durante todo esse processo, o empregador deve acompanhar cada etapa e cumprir os prazos. É aconselhável planejar que todo o processo leve vários meses; cada fase, incluindo aprovação do PIM e processamento consular, pode envolver longas esperas.

Uma vez na folha de pagamento, as leis trabalhistas e fiscais argentinas se aplicam integralmente. Os empregadores devem cumprir todas as regulamentações de emprego. Isso inclui fornecer um contrato de trabalho formal (prazo fixo ou indeterminado) que detalhe claramente as funções, horas, salário, benefícios e período de experiência.

Embora a lei argentina não exija contrato escrito para todo empregado, é altamente recomendável — e muitas vezes feito — para contratações estrangeiras, além de ser obrigatório para o processo de visto. O contrato é um documento legal vinculativo, e os empregadores devem honrar todos os termos acordados.

Quanto à remuneração, a Argentina possui benefícios obrigatórios extensos. Os empregadores devem pagar pelo menos o salário mínimo legal e o salário regular na data prevista. O 13º salário (aguinaldo) é obrigatório: um mês extra de pagamento distribuído ao longo do ano. Os empregadores também devem contribuir para a seguridade social e o seguro de saúde em nome do empregado.

Na prática, o empregador retém uma parte do salário do empregado para imposto de renda (impuesto a las ganancias) e contribuições para pensão/saúde (ANSES), além de pagar a cota patronal de impostos sociais. O trabalhador tem direito a férias remuneradas (geralmente entre 14 e 28 dias por ano, dependendo do tempo de serviço), licença médica paga, licença maternidade/paternidade e outros direitos estatutários. Horas extras devem ser remuneradas com taxas superiores. Se o emprego for encerrado sem justa causa, regras rígidas de indenização se aplicam.

O onboarding de novos funcionários estrangeiros também envolve registros. Além das formalidades de visto, o empregador deve registrar a contratação na AFIP como empregador e na seguridade social local. Os empregadores também devem manter registros meticulosos de folha de pagamento, contracheques, contratos e documentos de imigração. A falha em registrar um empregado ou na classificação incorreta, como tratar um trabalhador estrangeiro como autônomo sem visto, pode resultar em multas sob a legislação trabalhista argentina.

Resumindo, as obrigações legais do empregador incluem: manter um contrato de trabalho em conformidade, inscrever o empregado na seguridade social e nos benefícios, administrar impostos e retenções na folha, e manter toda documentação de imigração e trabalho atualizada. Consultar um advogado trabalhista local ou um provedor de folha de pagamento pode ser muito útil para garantir total conformidade.

Common Challenges in Argentine Immigration and How Employers Can Overcome Them

Mesmo com planejamento cuidadoso, as empresas frequentemente enfrentam obstáculos burocráticos ao realocar funcionários para a Argentina. Uma aplicação parcial ou incorreta é o problema mais comum; por exemplo, enviar um documento sem apostila ou esquecer de traduzir uma papelada pode causar atrasos significativos. Os oficiais de migração argentinos são rigorosos quanto à documentação. Para evitar isso, revise cuidadosamente todos os documentos com a lista oficial.

Certifique-se de que o número RENURE, informações da empresa e detalhes do contrato estejam perfeitamente alinhados. Mantenha cópias digitais e físicas de tudo para poder corrigir rapidamente qualquer problema se notificado pelo consulado.

Outro desafio frequente é o timing. Agendamentos no consulado podem levar semanas, e a fila na migração pode crescer inesperadamente. É prudente não finalizar planos de viagem ou demitir funcionários existentes até que o visto seja aprovado com segurança. Reservar tempo suficiente e fazer follow-up regular com o consulado ou autoridade de migração ajuda a manter o processo nos trilhos. Em alguns casos, usar um serviço de imigração local ou EOR provider pode reduzir atrasos, pois esses especialistas sabem navegar pelo sistema de forma eficiente.

Questões de registro do empregador também podem ser obstáculos. Se o registro RENURE do patrocinador estiver vencido ou nunca tiver sido feito, o visto será rejeitado. Sempre verifique o cadastro RENURE e renove se necessário antes de iniciar o processo de visto. Da mesma forma, se a estrutura da empresa mudar, como fusão ou mudança de nome, as informações do RENURE devem ser atualizadas.

Por fim, esteja atento às nuances legais. Por exemplo, alguns diplomas ou credenciais profissionais podem precisar de reconhecimento argentino, como licenças médicas, e a falta de acreditação profissional correta pode atrasar um processo de imigração. Controles cambiais e volatilidade econômica na Argentina também podem complicar negociações de folha de pagamento e contratos. Embora essas questões estejam um pouco fora da documentação de visto, fazem parte do cenário. Manter-se informado por anúncios oficiais e buscar aconselhamento local em cada etapa ajudará a evitar surpresas.

Best Practices for Relocating and Onboarding International Employees in Argentina

Um relocation bem-sucedido vai além da papelada; trata-se de acolher o funcionário em uma nova cultura e ambiente de trabalho. Os empregadores devem ajudar os novos contratados a se estabelecerem fornecendo suporte e informações. Por exemplo, assistência na mudança pode incluir ajuda para encontrar moradia, abrir conta bancária local, organizar transporte ou conectar o funcionário a um consultor de relocação.

Apresentar um “buddy” ou mentor dentro da empresa pode ser inestimável: um colega local pode orientar sobre a vida diária na Argentina, recomendar bairros e explicar costumes locais.

A orientação cultural também é importante. A cultura de trabalho argentina é muito orientada a relacionamentos e aspectos pessoais. Construir uma forte relação pessoal muitas vezes é tão importante quanto a habilidade técnica. Os empregadores devem incentivar os novos contratados a participar de almoços de equipe ou eventos da empresa para conhecer colegas. Lembre-os de que o espanhol é a língua de negócios na maioria das empresas, especialmente fora de Buenos Aires, então oferecer aulas de espanhol ou garantir suporte bilíngue pode facilitar a comunicação.

Na parte administrativa, uma lista de verificação estruturada de onboarding é fundamental. Ajude o novo funcionário a agendar compromissos importantes cedo: obter o DNI no RENAPER (geralmente requer agendamento na polícia), solicitar o CUIL

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